15/Jul/2021

Os preços do suíno vivo e da carne suína estão em forte movimento de alta em todas as regiões, impulsionados pelo reaquecimento da demanda. Vale lembrar que, no início deste mês, as vendas estavam lentas. Mas, há relatos de aumento intenso na procura por novos lotes de suínos para abate por parte de frigoríficos, que, por sua vez, registram incremento nas vendas ao atacado doméstico. Assim, na região produtora de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), o suíno vivo registra valorização de 3,7% nos últimos sete dias, indo para R$ 6,59 por Kg. No Paraná, na região norte, a alta no preço é de 11,3% nesse mesmo período, com o suíno comercializado a R$ 6,39 por Kg.

Em Minas Gerais, as altas são ainda mais intensas. Na região de Ponta Nova, o suíno vivo é negociado na média a R$ 6,99 por Kg, elevação de 16,7% nos últimos sete dias. Nesse Estado, os agentes acreditam que os valores devem apresentar novas elevações nos próximos dias. No Rio Grande do Sul, as valorizações são mais tímidas, tendo em vista que, historicamente, o mercado nessa região é menos volátil. Na região do Vale do Taquari, o suíno apresenta valorização de 1,7% nos últimos sete dias, cotado a R$ 6,41 por Kg. Para as carcaças, a movimentação é similar à observada para o suíno vivo.

Em São Paulo, no atacado, a carcaça especial suína registra valorização de 2,4% nos últimos sete dias, a R$ 9,46 por Kg. No mercado de cortes, nem todos os produtos apresentam avanço. Os agentes alegam não conseguir, em muitas ocasiões, repassar os aumentos dos preços do suíno vivo à carne, mesmo diante da maior liquidez, devido à pressão exercida pelo baixo poder de compra da população. A costela acumula alta de 3,2% nos últimos sete dias, negociada a R$ 15,71 por Kg. Por outro lado, o lombo, um dos produtos com mais saída no mercado interno, segue com os valores estáveis, a R$ 15,57 por Kg. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.