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14/Jul/2021

Boi: preços oscilam com maior demanda por carne

Os preços da arroba do boi gordo variam de forma pontual nas principais regiões pecuárias do País, acompanhando a oferta de gado terminado e o ritmo de escoamento da carne bovina no varejo. A expectativa do mercado quanto à demanda se confirmou no fim de semana em alguns Estados, especialmente em São Paulo, onde os consumidores foram às compras da proteína bovina. Com isso, os frigoríficos estão voltando ao mercado. Mas, não há demanda firme por boiada gorda.

A indústria ainda avalia com cautela os preços dos bovinos e tentam pressioná-los para preservar as margens de lucro. Os confinadores, por outro lado, não têm aceitado valores mais baixos, em função dos custos ainda altos, especialmente com milho e gado de reposição. Além disso, o consumo de carne bovina pode perder força por questões sazonais. Ao que tudo indica, apesar de avanço na demanda dos consumidores, a chegada da segunda quinzena do mês não oferece incentivos para maior dinâmica de negócios.

Em relação à oferta, algumas regiões observam um tímido incremento. O aumento da oferta de bovinos somado às escalas de abate relativamente confortáveis mantém os preços estáveis. Em São Paulo, o boi gordo é negociado a R$ 308,50 por arroba à vista e a R$ 320,00 por arroba a prazo. Em Minas Gerais, a cotação é de R$ 293,50 por arroba à vista. No Pará, o boi gordo está cotado a R$ 285,50 por arroba à vista. No Rio Grande do Sul, por outro lado, a escalada nas cotações continua. O boi gordo está cotado a R$ 11,35 por Kg.

Em Mato Grosso, a cotação é de R$ 300,00 por arroba à vista e R$ 306,00 por arroba a prazo. O movimento de compra de fêmeas para composição rápida das escalas de abate já começa a se refletir nos preços da vaca gorda, que sobem no Estado. Em Mato Grosso do Sul, o boi gordo é negociado a R$ 310,40 por arroba à vista. Em São Paulo, no atacado, o traseiro continua cotado a R$ 22,60 por Kg. O dianteiro e a ponta de agulha são negociados a R$ 17,60 por Kg.