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12/Jul/2021

Boi: preço cai em algumas regiões com maior oferta

Com a recente melhora na oferta de gado em regiões que registraram quedas bruscas de temperatura nas últimas semanas, os preços do boi gordo cedem pontualmente no mercado físico. As indústrias têm conseguido recompor suas escalas de abate com mais facilidade. Contudo, a liquidez de negócios permanece baixa, já que as vendas de carne bovina ao mercado doméstico não reagiram e isso desestimula a originação de matéria-prima pelas unidades de abate. O aumento da oferta deixou os preços mais frouxos, porém, a situação é momentânea. A expectativa é de nova alta de preços no fim deste mês e início de agosto, refletindo o período de entressafra. Quanto ao consumo de carne bovina, o mercado espera ver uma retomada do escoamento do varejo.

O anúncio de novas parcelas do auxílio emergencial pode estimular o consumo. Mas, por enquanto, a indústria ainda age com cautela. As programações de abate das indústrias do País seguem estáveis. A média nacional se mantém próxima de 9 dias úteis, com capacidade reduzida por causa da baixa oferta de bovinos ou em razão do lento escoamento de carne bovina ao mercado doméstico. Em São Paulo, as escalas atendem, em média, a 11 dias úteis, acima da média parcial anual, de 7 dias úteis. Em Mato Grosso, a indústria tem, em média, 9 dias programados. Em Minas Gerais e Tocantins, as programações de abate são de 8 dias úteis. Em São Paulo, os preços da boiada gorda ainda oscilam entre estabilidade e ajustes negativos. A cotação é de R$ 308,50 por arroba à vista e R$ 320,00 por arroba a prazo.

No Espírito Santo, o boi gordo está cotado a R$ 290,50 por arroba. Em Minas Gerais, a cotação está entre R$ 314,00 e R$ 316,00 por arroba a prazo, refletindo a escassez na oferta de gado terminado. No Maranhão, a regularidade na oferta e o avanço nas escalas de abate das indústrias pressionam os preços e o boi gordo está cotado a R$ 286,00 por arroba à vista. Em Goiás, a cotação é de R$ 301,00 por arroba à vista e, em Mato Grosso, R$ 303,00 por arroba à vista. Em São Paulo, no atacado, os principais cortes bovinos se mantêm estáveis. O traseiro está cotado a R$ 22,60 por Kg, enquanto o dianteiro bovino e a ponta da agulha são negociados a R$ 17,60 por Kg. Embora a demanda ainda não tenha dado sinais de recuperação, a perspectiva ainda é positiva.