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07/Jul/2021

‘Carne’ vegetal: consumo deverá crescer na China

Segundo o Rabobank, o mercado de proteínas alternativas, especialmente as que são feitas à base de plantas, deve crescer exponencialmente na China nos próximos anos. O principal estímulo ao aumento do consumo de produtos mais saudáveis e de origem sustentável, será liderado pelo grupo adepto ao flexitarianismo, um modo de consumo que busca equilíbrio e mudança no estilo de vida a partir de maior consciência ambiental.

Nos próximos anos, os flexitarianos devem aumentar de 200 milhões para 300 milhões na China, elevando o potencial do mercado. A perspectiva é de que o consumo de carnes alternativas, incluindo o tradicional tofu, tenha crescimento anual de 5,4% a 9,4% entre 2021 e 2030 no país asiático, chegando a uma receita entre US$ 17 bilhões e US$ 24 bilhões ao fim do período. O que deve impulsionar esse número é o mercado de carne à base de plantas, cuja estimativa é de alcançar entre US$ 2,1 bilhões e US$ 9 bilhões em 2030, representando uma alta entre 54% e 81%.

O Rabobank cita uma pesquisa realizada pelo IFF/DuPont que aponta que 95% das pessoas ouvidas pelos pesquisadores já ouviram falar sobre proteínas feitas à base de plantas, enquanto uma parcela de 35% está disposta a experimentar os produtos. O crescimento do interesse por esse segmento pode significar um incremento significativo no consumo na China nos próximos anos.

Apesar da maior popularidade, o impulso do setor ainda depende de investimentos no sabor, textura e preços dos produtos. Isso porque os altos preços, que chegam a ser mais do que o dobro de um produto convencional, impedem um aumento expressivo da penetração dos produtos no mercado consumidor. Esses alimentos precisam ficar melhores e mais baratos para expandir de um público nichado para um consumo mais geral. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.