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01/Jul/2021

Boi: preços sustentados pela restrição das ofertas

O mercado físico de boi gordo deve ter mais liquidez com a chegada deste novo mês. A expectativa dos frigoríficos é de que o consumo de carne bovina aumente um pouco, já que os consumidores estarão mais capitalizados, com o pagamento dos salários, e haverá necessidade de alongar escalas de abate. Mas, até agora, o quadro não mudou. Na Região Centro-Oeste, as empresas enfrentam dificuldades para adquirir bois, em razão da escassez. Além disso, a queda na temperatura, com possibilidade de geada em Mato Grosso do Sul, limita a oferta.

O mesmo ocorre na Região Sul do País, onde o boi gordo está sustentado em níveis recordes de preços. O Rio Grande do Sul segue com o boi gordo mais caro do Brasil, cotado a R$ 332,00 por arroba à vista. Nas Regiões Norte e Nordeste, os preços não avançam, diante da menor necessidade de compra e escalas aparentemente confortáveis. Na Região Sudeste, o cenário é de estabilidade. Em São Paulo, o boi gordo segue cotado a R$ 310,50 por arroba à vista e a R$ 322,00 por arroba a prazo.

Em Mato Grosso do Sul, o boi gordo está cotado a R$ 311,00 por arroba à vista. Em Minas Gerais, a cotação é de R$ 312,00 por arroba a prazo. Em Goiás, o boi gordo é negociado a R$ 295,50 por arroba à vista e na Bahia, a R$ 293,50 por arroba à vista. Em Mato Grosso, a cotação é de R$ 306,00 por arroba à vista e R$ 307,50 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, os preços permanecem estáveis. O traseiro do boi é negociado a R$ 22,10 por Kg; o dianteiro a R$ 17,10 por Kg; e a ponta da agulha se mantém a R$ 17,60 por Kg. O boi capão está cotado a R$ 19,60 por Kg.