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30/Jun/2021

Boi: preços estáveis e com baixa liquidez no físico

A indústria frigorífica conta com escalas relativamente confortáveis de abate e não tem ido muito às compras no mercado físico do boi gordo. Desta forma, os preços ficam estáveis, mesmo diante da oferta ainda bastante restrita de bovinos terminados nas praças pecuárias do País. Além disso, o escoamento limitado de carne bovina no País, em função da crise econômica, que faz com que a população compre mais carne de frango e suína, reduz a necessidade de os abatedouros formarem estoques da proteína vermelha nas câmaras frias.

O cenário pode mudar no início do mês que vem, com o pagamento de salários, que tradicionalmente leva a população assalariada a comprar mais carne bovina e movimentar as aquisições no mercado físico. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 322,00 por arroba a prazo. A forte frente fria que chegou à Região Sul do País, com risco de geadas e temporais, deve afetar a dinâmica de negócios no mercado físico nos próximos dias.

No Rio Grande do Sul, o boi gordo está cotado a R$ 322,00 por arroba a prazo. Em Santa Catarina, a cotação do boi gordo é de R$ 312,00 por arroba a prazo. Na maioria das regiões pecuárias do País, o preço se mantém estável, por causa da baixa liquidez. Na média Brasil, houve alteração para baixo (-0,28%), para R$ 304,19 por arroba à vista. Em São Paulo, no atacado, a lentidão típica de fim de mês, agravada pela crise econômica do País, faz com que a população troque a proteína vermelha por outras mais baratas. A carcaça casada do boi castrado é negociada a R$ 19,60 por Kg.