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29/Jun/2021

Boi: preço estável em mercado com baixa liquidez

O mercado físico do boi gordo tem baixa liquidez de negócios e preços firmes da arroba. Persiste a dificuldade de escoamento de carne bovina, levando à maior cautela das indústrias na aquisição de bois prontos para o abate. Alguns frigoríficos chegam a pular dias de abate ou conceder férias coletivas aos funcionários. As escalas de abate mais confortáveis garantem a menor procura de frigoríficos por bovinos terminados em grande parte do País. O Estado com folga maior é o Pará, onde os estoques atendem a uma média de 13 dias úteis.

Por outro lado, em Mato Grosso do Sul esse indicador está em 3,92 dias úteis, deixando a situação mais apertada para as unidades de abate da região. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 310,50 por arroba à vista e a R$ 322,00 a prazo. O cenário é de preços travados, com ofertas tímidas e dificuldade de escoamento. Em Mato Grosso, a cotação está entre R$ 299,50 e R$ 306,00 por arroba à vista. No Rio Grande do Sul, o boi gordo está cotado a R$ 11,45 por Kg.

O clima frio costuma favorecer aumento da oferta de bois terminados, mas as indústrias frigoríficas locais não apresentam facilidades de compra de gado, o que tem oferecido suporte a manutenção dos preços mais altos do País. Em São Paulo, no atacado, os preços dos principais cortes bovinos se mantêm inalterados. A baixa procura por parte dos consumidores não oferece espaço para novas altas nos preços, em função da ocorrência de sobras de mercadoria nos estoques de varejistas e distribuidoras. Dessa forma, o dianteiro bovino é negociado a R$ 17,10 por Kg; o traseiro à R$ 22,10 por Kg e a ponta da agulha segue a R$ 17,60 por Kg.