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28/Jun/2021

Leite: iniciativa para desenvolver o setor no Brasil

Representar o setor lácteo global e garantir que o conhecimento técnico e científico seja usado para produzir leite e produtos lácteos de alta qualidade, nutritivos, seguros e sustentáveis, ajudando a nutrir o mundo. Essa é a missão da Federação Internacional do Leite (FIL/IDF), que conta com a expertise em pesquisa, desenvolvimento e inovação do Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), vinculado à Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. Atualmente, o projeto conta com 43 países membros, responsáveis por cerca de 75% da produção mundial e reconhecidos pela qualidade da produção de leite e seus derivados e por pensar estrategicamente o setor, considerando perspectivas táticas e operacionais.

O Brasil voltou a ser membro da federação (foram duas experiências anteriores) por iniciativa da Associação Brasileira das Pequenas e Médias Cooperativas e Empresas de Laticínios (G100), que está dentre os sócios-fundadores do Comitê Brasileiro, em parceria com as associações brasileiras de Leite Longa Vida (ABLV) e das Indústrias de Queijo (Abiq). Composto por 130 especialistas, o comitê conta com dez subcomitês: Ciência & Tecnologia; Nutrição & Saúde; Economia & Política; Higiene & Segurança; Marketing & Comunicação; Meio Ambiente; Métodos de Amostragem & Análise; Normas, Padrões & Legislação; Gestão & Sistemas Produtivos; Saúde & Bem-Estar Animal.

As contribuições envolvem divulgação de informações científicas mais recentes por meio de textos e entrevistas na mídia, participação de reuniões virtuais para discussão de questões atuais e controversas de grande interesse, suporte na elaboração de documentos técnico-científicos e elaboração de projetos de pesquisa colaborativos. O Comitê Brasileiro da FIL/IDF tem como objetivo unir, integrar e desenvolver o setor lácteo nacional, permitindo a construção de políticas de Estado integradas, públicas e privadas, e buscando sua crescente soberania e competitividade no contexto global.

O Brasil passará a ter protagonismo no cenário internacional, que lhe é justo, e não será mais um mero espectador, como vem ocorrendo. Também integram o comitê, a Fundação de Apoio à Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário Edmundo Gastal (Fapeg), a Agência de Inovação de Leite e Derivados (Polo do Leite), o Conselho Nacional da Indústria de Laticínios (Conil) e o Instituto Antônio Ernesto de Salvo (Inaes), além da G100 e outras empresas e instituições. É preciso muito esforço de liderança, comunicação e boa vontade para criar e manter um comitê, especialmente nos primeiros anos. Fonte: Secretaria de Agricultura de São Paulo. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.