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24/Jun/2021

Suíno: produtor está recuperando poder de compra

O suinocultor, enfim, começa a sentir certo alívio. Neste mês, enquanto os preços do suíno vivo registram forte aumento, os valores dos principais insumos da alimentação, o milho e o farelo de soja, estão em queda, contexto que diminui a pressão desse custo sobre as margens da atividade. Assim, considerando-se o suíno vivo posto na região produtora de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba) e o Indicador ESALQ/BM&F do milho (Campinas - SP), na média deste mês, o suinocultor consegue adquirir 5,18 Kg do cereal com a venda de 1 Kg de suíno, a maior quantidade desde dezembro/2020, mas ainda 13,6% menor que em junho/2020.

Frente ao cereal comercializado no mercado de Santa Catarina, na região de Chapecó, o suinocultor pode comprar 4,88 Kg de milho, 16,3% a mais que em maio, porém, 10,9% inferior à quantidade observada em junho de 2020. Na relação com o farelo de soja, a recuperação no poder de compra é mais intensa, suficiente para garantir melhora mesmo na comparação com 2020. Para o suinocultor paulista, neste mês, é possível a compra de 3,38 Kg do derivado com a venda de 1 Kg de suíno no acumulado do mês, 26,2% a mais que em maio e ainda 22% superior à quantidade de junho/2020. Para o produtor de Santa Catarina, o poder de compra cresceu 15,1% no comparativo mensal e 29,8% no anual, sendo possível, no mês atual, a compra de 3,33 Kg do derivado de soja com a venda de 1 Kg de suíno vivo. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.