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18/Jun/2021

Boi: margens de frigoríficos seguirão pressionadas

Segundo o Itaú BBA, os frigoríficos brasileiros vão continuar observando um cenário apertado em relação à rentabilidade, devido à alta nos preços do boi gordo. As empresas cuja produção é destinada ao mercado doméstico são as que enfrentam maiores dificuldades, dada a crise econômica instaurada no País. Isso pode dificultar a elevação do preço interno da carne, pressionando as margens frente à uma possível alta do boi gordo.

Em relação à demanda externa, contudo, o atraso na recuperação do plantel de suínos da China sustenta a boa perspectiva de importação de carne bovina brasileira pelos chineses nos próximos meses. Estruturalmente, a principal influência nos preços do animal e da carne é o fato de a oferta de gado terminado ainda estar restrita. Além disso, os preços do bezerro permanecem elevados, o que motiva o movimento de retenção de fêmeas pelos pecuaristas. A questão central para a dinâmica dos preços pecuários é quando poderá ocorrer a transição do modo de retenção de fêmeas para uma nova fase de descartes.

Esse movimento poderá ser percebido quando se iniciar uma desvalorização do bezerro em relação ao boi gordo. É recomendada atenção aos preços dos bezerros que entram no sistema de recria e engorda. A previsão é de que a oferta de crias neste ano será maior que a do ano passado, podendo se consolidar no ano que vem. O ano que vem será o terceiro ano de recuperação do rebanho bovino no Brasil, com uma possível perda de força na retenção de bovinos. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.