18/Jun/2021

Segundo o Itaú BBA, os preços da carne suína devem reagir no mercado doméstico à medida que a indústria repassa parte do aumento de custos ao preço final. A indústria terá de fazer repasse de preço, porque as despesas com ração animal estão muito altas. Há um ambiente de custos elevados. Neste ano, a indústria não deve repetir as margens espetaculares vistas nos últimos dois anos.

O mercado doméstico ainda é muito desafiador, enquanto as exportações de carne suína continuam boas. Há uma produção acelerada com o setor preparado para atender à demanda chinesa. A expectativa é de que as exportações continuem firmes com boa performance das vendas para a China. A reincidência da circulação da peste suína africana (PSA) na Ásia tende a sustentar as vendas externas do produto brasileiro para o continente asiático até o próximo ano.

Enquanto situação da peste suína africana não estiver normalizada, haverá janela de exportação para Ásia. Há grande esforço da China para retomar a produção interna, mas a doença exige um cuidado maior neste momento. Hoje, 65% das exportações de carne suína do Brasil são voltadas para China e Hong Kong. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.