16/Jun/2021

A Alegra Foods está investindo R$ 1,8 milhão em reciclagem que destinará a novos produtos o descarte do sangue de suínos abatidos na sua unidade industrial em Castro (PR). O sangue será usado para produzir farinha a ser usada na ração de peixes, aves e outras espécies não ruminantes. É uma saída sustentável para um resíduo que antes era descartado sem reaproveitamento. A indústria de alimentos Alegra (união das cooperativas Frísia, Castrolanda e Capal) abate mais de 3 mil suínos ao dia e industrializa mais de 2 mil toneladas por mês.

A adequação da fábrica de Castro foi finalizada em maio e na segunda quinzena deste mês serão instalados os equipamentos. Tudo deve estar pronto em julho. A capacidade de secagem será de 2,5 mil litros de sangue por hora. A produção será direcionada preferencialmente para a cooperativa Castrolanda e uma parte para o mercado. A farinha de sangue será enviada nesse primeiro momento para a Castrolanda, pois o setor de nutrição animal das demais cooperativas ainda não definiu a forma de inserção desse insumo nas rações. Mas, caso elas optem por utilizar, também receberão o material.

Os benefícios propostos serão obtidos a partir do mês seguinte à conclusão do projeto. A estimativa é de que, entre receita e redução de despesas, o resultado ficará acima de R$ 1,5 milhão por ano. No Brasil, a Associação Brasileira de Reciclagem Animal (Abra) estima que 13,5 milhões de toneladas de resíduos de abate foram transformadas em 2020. O setor produziu 5,7 milhões de toneladas de farinhas e gorduras de origem animal no ano passado. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.