11/Jun/2021

A temida queda, por parte da Arábia Saudita, na importação da carne de frango brasileira ainda não se consolidou. Pelo contrário, tanto em maio como no acumulado dos cinco primeiros meses de 2021 o a Arábia Saudita adquiriu volume maior que o de idênticos períodos de 2020. De acordo com os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), até maio as importações de carne de frango da Arábia Saudita se aproximaram das 207 mil toneladas, volume que corresponde a um aumento de 17,5% sobre o mesmo período de 2020. Além disso, no primeiro semestre do ano passado o volume de carne de frango destinado à Arábia Saudita somou 204,3 mil toneladas.

Ou seja: o acumulado nestes últimos cinco meses já superou o total daquele semestre. O problema, por ora, parece estar concentrado na China que, até aqui, reduziu suas importações em quase 11%, gerando queda na receita de 17%. Uma questão que ganha maior dimensão com a queda de quase 30% nas importações de Hong Kong, o que faz com que tenha recuado da 6ª para a 10ª posição neste ano. Considerados os 10 principais importadores, a metade reduziu suas importações entre janeiro e maio de 2021. Além de China e Hong Kong, Japão, Emirados Árabes e Países Baixos (Holanda).

Por conta disso, o total importado pelo grupo dos 10 primeiros permaneceu em relativa estabilidade, com aumento anual inferior a 0,5%, situação que se repete na receita cambial, que aumentou 0,44%. Embora represente pouco mais de um terço do total exportado, a carne de frango destinada aos demais importadores registrou aumento de volume de 10%, enquanto a receita cambial evoluiu perto de 11,5%. Graças a esses importadores, o volume total acumulado nos cinco primeiros meses de 2020, bem como a receita cambial total apresentam incremento de 4%. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.