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09/Jun/2021

Plant-based: mercado tem atraído investimentos

Segundo o Itaú BBA, o mercado de proteínas plant-based, ou seja, com base em plantas, cresce de forma acelerada no Brasil e no mundo, atraindo investimentos que superaram US$ 1,5 bilhão no ano passado. A PlantPlus Foods e a startup N.Ovo afirmam que o maior desafio do mercado é aumentar o conhecimento dos consumidores e inovar em tecnologia de alimentos. No caso da PlantPlus Foods, joint venture entre a Marfrig e a ADM, o lançamento dos produtos no segmento de food service, em redes como Outback, Burguer King e Subway, tem funcionado bem. Essa foi uma estratégia pensada pela empresa para ampliar a possibilidade de experimentação do público, já que dados recentes citados por ele apontam que 80% da população na América do Sul tem interesse em consumir produtos à base de plantas, mas menos de 10% dos lares acessam esse mercado.

O segundo ponto que a companhia levou em consideração foi apostar na variedade dos produtos, oferecendo opções já prontas e outras que podem ser utilizadas como ingredientes no dia a dia. A conveniência é muito importante. Se espera que o mercado chegue a US$ 25 bilhões de dólares até 2030 e hoje 40% dessas oportunidades estão nas Américas. A PlantPlus traz um forte investimento para avançar na experiência e no portfólio de produtos. A empresa iniciou a sua operação no Brasil no mês passado. A expectativa é de um crescimento constante desse mercado, mas não em uma substituição de consumo, mas sim uma complementaridade e alternativas para a sociedade. A N.ovo, startup do Grupo Mantiqueira, também entra em um mercado para atender a pessoas que estão preocupadas com o consumo sustentável e o bem-estar animal, e não apenas vegetarianas ou veganas.

Com um portfólio de produtos que envolve ovo mexido à base de plantas e maioneses, a estratégia de crescimento da empresa está atrelada à diversificação de canais de vendas e aumento na quantidade de produtos. Outro ponto importante neste mercado é a competitividade dos produtos. A startup precisa ganhar escala na produção, para reduzir custos e chegar a preços mais acessíveis no mercado. Além disso, essa questão passa pela taxação, que é diferente da do ovo animal, que é isento por ser um produto de cesta básica. Hoje, há um tratamento diferente porque é um produto de valor agregado, mas, no futuro, a expectativa é ter um produto de paridade com o ovo tradicional ou até mais competitivo. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.