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31/Mai/2021

Carnes: exportação brasileira deve crescer em 2021

Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), as exportações brasileiras de carnes devem aumentar 5% em 2021 ante 2020, marcando o décimo ano consecutivo de crescimento. Contribuem para esse desempenho o déficit de oferta de carne suína na China, o Real competitivo e a recuperação global da economia. Em 2021, o Brasil deve responder por 23% das exportações globais de carne. Apesar do significativo aumento observado nos últimos anos, a participação brasileira no mercado mundial será apenas 1% superior à registrada em 2018. A participação do Brasil nas exportações globais de carne bovina aumentou muito nos últimos anos, e deve ficar em torno de 25% em 2021.

Essa expansão começou após o surgimento da peste suína africana (PSA) na China em 2018 e continuou no ano passado, apesar da recessão global e de um food-service deprimido. A recuperação da demanda na União Europeia e no Oriente Médio, bem como as fortes compras da China posicionam o Brasil para um maior crescimento das exportações de carne bovina em 2021. Quanto à carne suína, a participação do Brasil nas exportações globais tem aumentado continuamente nos últimos anos. Prevê-se que em 2021 representem 11% das exportações mundiais. Em comparação com as exportações de outras carnes importantes, as exportações de carne suína são relativamente pequenas, mas a produção tem aumentado e vem sendo direcionada para os canais de exportação.

Estima-se que em 2021 as exportações brasileiras de carne suína serão 73% maiores que as registradas antes que a China começasse a enfrentar os problemas com a peste suína africana, em 2018. A participação do Brasil nas exportações globais de carne de frango tem se mantido relativamente estável. Em 2021, a participação do País deve responder por 32% do volume negociado internacionalmente. Embora as exportações de carne de frango do Brasil venham se fortalecendo desde 2018, as exportações de outros fornecedores menores (como Tailândia e Rússia) têm crescido a taxas maiores. Fonte: AviSite. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.