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26/Mai/2021

Boi: preço estável com oferta e demanda reduzidas

Os preços do boi gordo se mantêm predominantemente estáveis nas regiões pecuárias do País. Os frigoríficos estão observando como o escoamento de carne bovina vai ocorrer no mercado interno e externo. Como agravante, as vendas internas estão bastante lentas, em razão da crise econômica por que passa o País, situação reforçada no fim do mês, quando as vendas da proteína vermelha se desaceleram, pois a população já gastou a maior parte do salário nas primeiras semanas de maio.

Além disso, com menor poder aquisitivo, o mercado consumidor tem preferido proteínas mais baratas, sobretudo a de frango e até ovos. A indústria continua com escalas confortáveis de abate, mesmo diante da oferta restrita de bovinos. As programações conseguem se alongar por causa da desativação de algumas plantas frigoríficas. Os embarques externos têm possibilidade de avançar nos próximos dias, por causa da proibição das exportações de carne bovina na Argentina, o que deve favorecer o Brasil.

Há relatos de navios provenientes da Ásia que buscam carne bovina in natura em portos no Uruguai e no Brasil, evitando voltar para o continente asiático sem o produto. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 300,50 por arroba à vista e a R$ 310,00 por arroba a prazo. Os produtores vêm alojando os bois no cocho, fazendo engorda intensiva, atentos aos preços futuros da arroba. Em Mato Grosso do Sul, o boi gordo é negociado a R$ 300,00 por arroba a prazo.

Em Tocantins, a cotação está entre R$ 296,00 e R$ 297,00 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, os preços se mantêm estáveis, com volume escoado bastante reduzido. A chegada da primeira semana de junho pode trazer novas buscas por reposição de estoques e suporte aos preços. O traseiro do boi está cotado a R$ 20,60 por Kg. O dianteiro é negociado a R$ 16,90 por Kg e a ponta da agulha, a R$ 16,90 por Kg.