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20/Mai/2021

Suíno: preço da carne recua com a baixa liquidez

As vendas de carne suína estão desaquecidas no mercado doméstico desde o início de maio, fator que ainda pressiona as cotações de cortes e carcaças e reduz a demanda da indústria por novos lotes de suínos. Quanto às exportações da proteína suína, após começarem o mês aquecidas, tiveram forte recuo na segunda semana de maio, reforçando o cenário de baixa liquidez. Em São Paulo, no atacado, a paleta desossada registra desvalorização de 2% nos últimos sete dias, cotado a R$ 12,61 por Kg.

Para o pernil com osso, o recuo é de 2,5% no mesmo período, a R$ 12,07 por Kg. O valor relativamente alto dos cortes faz com que parte da população recorra a proteínas mais baratas, como frango e até mesmo ovos, devido ao poder de compra reduzido pelos impactos econômicos da pandemia. Para a carcaça, o recuo é ainda mais intenso. Produtos da Região Sul (principal produtora) chegam à Região Sudeste a preços mais baixos, aumentando a competitividade com o produto local.

No atacado de São Paulo, a carcaça especial suína apresenta desvalorização de fortes 10,7% nos últimos sete dias, a R$ 9,41 por Kg. No front externo, segundo relatório parcial da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), de 10 a 14 de maio foram exportadas 3 mil toneladas por dia de carne suína fresca, recuo de 47,8% frente à média de 5,7 mil toneladas por dia verificada na primeira semana do mês. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.