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17/Mai/2021

Boi: preços estáveis e a comercialização é pontual

O mercado físico de boi gordo registra fraca comercialização e os preços se mantêm praticamente estáveis. O escoamento mais lento da carne bovina no mercado interno faz os frigoríficos desacelerarem a aquisição de gado terminado. A maioria deles já conta com escalas de abate mais prolongadas, atendendo de seis a sete dias úteis. A seca em algumas regiões pecuárias do País e os altos custos da terminação intensiva estimulam pecuaristas a ofertarem os bois no mercado, pressionando os preços.

Mas, já se observa novas restrições da oferta e, como consequência, um retorno da tendência altista para os preços dos bovinos. A indústria traça estratégias com maior cautela. Há relatos de frigoríficos com prejuízos operacionais, especialmente os que atuam apenas no mercado interno, mesmo com os patamares de preço atuais para a arroba, levemente abaixo das máximas. Os exportadores, por sua vez, comentam que as vendas externas têm sido insuficientes para manter as margens de lucro das operações, ainda que os embarques do setor continuem aquecidos.

Em São Paulo, o boi gordo está cotado entre R$ 299,50 e R$ 304,50 por arroba à vista e a R$ 306,88 por arroba a prazo. No Rio Grande do Sul, a cotação é de R$ 10,80 por Kg a prazo, com a oferta mais enxuta. No Pará, o boi gordo está cotado a R$ 292,00 por arroba à vista e em Rondônia, a R$ 286,00 por arroba à vista. Em São Paulo, no atacado, os preços se mantêm estáveis. As flexibilizações das medidas de isolamento social não trouxeram a demanda esperada, gerando cautela nas aquisições de matéria-prima pelas distribuidoras. O traseiro do boi ainda é negociado a R$ 20,60 por Kg. O dianteiro e a ponta da agulha continuam cotados a R$ 17,60 por Kg.