10/Mai/2021

Segundo a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), as exportações brasileiras de carne bovina in natura e processada avançaram 12% em abril na comparação com igual mês de 2020, de 135.857 para 152.626 toneladas. A receita subiu 23% na mesma base comparativa, passando de US$ 576,6 milhões para US$ 706,7 milhões. No acumulado dos quatro primeiros meses do ano, o volume embarcado ao exterior ultrapassa em 3% o verificado no primeiro quadrimestre do ano passado. O Brasil exportou 563.651 toneladas até abril, ante 549.791 toneladas de igual período de 2020.

A receita soma US$ 2,52 bilhões, 5% a mais do que o valor faturado de janeiro a abril do ano passado, de US$ 2,39 bilhões. A China (pelo continente e por Hong Kong) continua sendo a principal compradora do produto brasileiro, responsável por 58,7% das aquisições nos últimos quatro meses. A China já comprou 330.929 toneladas este ano, tendo gerado receita de US$ 1,479 bilhão. No mesmo intervalo do ano passado, o volume destinado ao gigante asiático foi de 295.255 toneladas, com receita de US$ 1,346 bilhão. Em abril, os chineses compraram 84.634 toneladas do produto brasileiro.

Depois da potência asiática, o segundo maior importador da proteína bovina brasileira em abril de 2021 foi o Chile, com 25.712 toneladas, recuo de 3,9% na comparação com 2020. Em seguida, vieram os Estados Unidos, com 23.009 toneladas (alta de 157,6%), e as Filipinas, com 20.390 toneladas (alta de 75,5%). Na quinta colocação, os Emirados Árabes Unidos compraram 14.998 toneladas (14,3%). Depois, Egito, com aquisição de 14.862 toneladas (-45,5% ante 2020), e Arábia Saudita, com 12.548 toneladas (-26,6%). No total, 66 países aumentaram o volume das importações e outros 75 diminuíram. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.