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07/Mai/2021

Boi: pecuaristas resistem à pressão de frigoríficos

A disputa quanto aos preços entre pecuaristas e frigoríficos ainda prevalece no mercado físico do boi gordo. De um lado, os produtores buscam alternativas para a terminação dos bovinos em um momento de pastagens mais secas e altos preços dos grãos utilizados para ração. De outro, a indústria tenta pressionar as cotações para assegurar margens de lucro, apertadas por causa do fraco escoamento de carne bovina para o mercado doméstico. Muitos frigoríficos estão ausentes do mercado. Alguns têm escalas para mais de 10 dias úteis. O mercado resiste ao patamar de R$ 295,00 por arroba.

Além disso, os frigoríficos de pequeno e médio porte relatam preocupações em relação ao volume de bovinos em boitéis, que são negociados exclusivamente com grandes empresas do ramo. Os preços estão oscilando. Em algumas regiões, a oferta de gado terminado está maior e as cotações apresentam queda. Em outras regiões, os frigoríficos seguem com dificuldade de compra e, por isso, há ajustes positivos nos valores. Como as vendas de carne no mercado interno ainda estão desaquecidas, a indústria mantém a cautela para compra de novos lotes. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 301,50 por arroba à vista e a R$ 312,00 por arroba a prazo.

Em Minas Gerais, a cotação é de R$ 297,50 por arroba à vista. Em Mato Grosso, o boi gordo é negociado entre R$ 301,00 e R$ 302,50 por arroba a prazo. No Estado, as escalas de abate da indústria atendem a 6,4 dias úteis. No Rio Grande do Sul, em função das recentes chuvas que ainda permitem a atividade nos pastos, os preços registram alta. A cotação atual é de R$ 296,00 por arroba à vista. Em Goiás, a cotação é de R$ 292,00 por arroba à vista. Em São Paulo, no atacado, os preços se mantêm estáveis. O traseiro segue negociado a R$ 20,60 por Kg. O dianteiro e a ponta da agulha continuam cotados a R$ 18,10 por Kg.