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06/Mai/2021

Boi: preços seguem voláteis com ofertas maiores

O mercado físico de boi gordo está mais movimentado por causa da falta de chuva em importantes regiões pecuárias do País, o que tem levado a uma melhora sutil na oferta de boiada gorda, já que a capacidade de suporte do pasto se reduz. Em razão da menor quantidade de plantas frigoríficas ativas, qualquer alta na disponibilidade de gado influencia na liquidez do físico. Os pecuaristas seguem elevando a quantidade de bois ofertados em áreas onde as pastagens já estão mais secas.

A outra alternativa seria deslocar a terminação para confinamentos, mas o encarecimento dos custos de nutrição, em razão dos preços dos grãos, limita a flexibilidade dos produtores menos capitalizados. Diversas regiões já estão entre 50 e 70 dias sem mínima precipitação, o que gera grandes preocupações com a 2ª safra de milho de 2021 e eleva os custos, impossibilitando o confinamento de segundo semestre de produtores de pequeno e médio porte.

As indústrias, por outro lado, continuam tentando alongar as suas escalas de abate ao reduzirem a capacidade diária. Embora as exportações estejam aquecidas, o mercado doméstico ainda não reage como o esperado para a primeira semana do mês, mesmo com a proximidade do Dia das Mães e o pagamento de nova parcela do auxílio emergencial. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 303,50 por arroba e R$ 312,00 por arroba a prazo.

Em Mato Grosso, com a maior oferta, a cotação registra recuo para R$ 294,50 por arroba à vista. No Rio Grande do Sul, o movimento é contrário e o boi gordo avançou para R$ 9,95 por Kg. Em Tocantins, a cotação é de R$ 295,00 por arroba a prazo e, em Rondônia, o boi gordo é negociado a R$ 291,00 por arroba à vista. Em São Paulo, no atacado, o traseiro segue negociado a R$ 20,60 por Kg. O dianteiro e a ponta da agulha continuam cotados a R$ 18,10 por Kg.