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04/Mai/2021

Suíno: reconhecimento da OIE anima o segmento

Os segmentos de suinocultura dos estados do Rio Grande do Sul e do Paraná receberam com animação a notícia do provável reconhecimento da Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) como zona livre de febre aftosa que ocorrerá agora em maio. O mesmo status que Santa Catarina já possui. Mais do que uma simples classificação, a decisão irá impactar positivamente a nas vendas de suínos tanto para o mercado externo quando para o interno.

Segundo a Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (ACSURS), a mudança trará para a suinocultura do Estado uma situação diferenciada, com a possibilidade de acessar mercados que hoje não consegue, devido a barreiras sanitárias. A mudança no status coloca o Estado em um patamar de evidência. Atualmente, o Rio Grande do Sul é o segundo maior exportador de carne suína do Brasil e o terceiro produtor.

Isso manterá o Estado atuante no mercado externo com mais credibilidade e portas abertas dependendo só de negociações comerciais e da necessidade de quem precisa comprar. No Paraná, a expectativa é que com a mudança de status haja um impacto positivo e o Estado consiga exportar carne suína para países como Japão, Coreia do Sul e México, destinos que hoje não são acessados exatamente pela barreira sanitária. A conquista foi fruto de muito trabalho.

O segmento realizou investimentos, o setor público fez sua parte seguindo as recomendações do Ministério da Agricultura, implementamos todas as ações necessárias para garantir que atendêssemos as exigências da OIE. No Paraná, os produtores de suínos e associações ligadas ao segmento têm planos ambiciosos e esperam que com essa mudança de status, o Estado não só exporte, mas também assuma a liderança na produção brasileira, que atualmente pertence à Santa Catarina. No Rio Grande do Sul, o otimismo também é grande com a nova demanda que deverá surgir.

O Estado possui oito plantas frigoríficas habilitadas a exportar para Ásia e outras tantas habilitadas para outros países. É preciso continuar com a mesma responsabilidade na questão da sanidade, cuidados devem ser redobrados tanto na suinocultura como na bovinocultura, trabalhando intensamente junto ao setor público, que é o responsável pelo controle e fiscalização para que tudo seja feito dentro das normas da legalidade e dos protocolos determinados para mantermos esse status conquistado. Fonte: Suinocultura Industrial. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.