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30/Abr/2021

Boi: preços recuam e comercialização segue lenta

Os preços do boi gordo se mantêm estáveis na maior parte do País, com leves recuos em algumas regiões. A perspectiva é de que o mercado físico continue registrando maior morosidade de negócios, em meio a uma conjuntura de leve melhora na oferta de gado terminado e maior abastecimento das indústrias. Em relação à demanda, nada mudou. Os consumidores domésticos ainda optam por proteínas mais baratas.

O mercado externo, mais aquecido, garante a continuidade das atividades frigoríficas. A indústria ainda registra um aperto nas margens de lucro, especialmente as que não têm permissão para exportar. E são estas que relatam redução no volume de abate diário e até paralisação das operações temporariamente. Apesar de a oferta ter melhorado nos últimos dias, ainda está muito abaixo da média esperada para o período. Portanto, a melhora das escalas de abate dos frigoríficos só é possível pelo baixo uso de capacidade instalada, ou seja, a melhora de oferta é totalmente virtual.

Em São Paulo, observa-se a entrada de novos lotes de boiada gorda no mercado e o boi gordo está cotado a R$ 305,50 por arroba à vista e a R$ 316,00 por arroba a prazo. Em Mato Grosso do Sul, a cotação é de R$ 299,00 por arroba à vista. Em Rondônia, a cotação é de R$ 290,00 por arroba à vista e R$ 295,00 por arroba a prazo. Em Mato Grosso, o boi gordo está cotado a R$ 298,50 por arroba à vista. Em Goiás, outra importante região pecuária do País, o boi gordo está cotado a R$ 294,00 por arroba à vista.

Em São Paulo, no atacado, o traseiro segue negociado a R$ 20,60 por Kg, enquanto o do dianteiro e a ponta de agulha continuam cotados a R$ 18,10 por Kg, ambos. Os estoques são regulares, suficientes para suprir o baixo consumo. Portanto, a procura dos varejistas por reposição é fraca. O mercado segue atento à próxima semana, quando há o recebimento de massa salarial, a entrada do mês de maio e o Dia das Mães, período de forte consumo.