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28/Abr/2021

Boi: preços são pressionados por escalas alongadas

O mercado físico do boi gordo mantém a tendência baixista observada na semana anterior. A pressão vem da melhora na oferta de gado terminado em regiões onde o clima seco já chegou, o que força os pecuaristas a ofertarem os bois engordados a pasto. Somada a isso, a redução na capacidade produtiva de várias plantas permitiu que as escalas de abate da indústria avançassem e as empresas tentassem adquirir bois a preços mais baixos. A fraqueza do consumo doméstico também corrobora o cenário. Havia uma expectativa de que o mês de abril traria uma reação nas vendas internas, como resultado do pagamento de nova parcela do auxílio emergencial.

Por enquanto, contudo, esse movimento ainda não ganhou força e a sustentação das vendas continua por conta do mercado internacional. O mercado passa por mais uma semana de estagnação, com os consumidores preferindo proteínas substitutas. Porém, a flexibilização das medidas sanitárias pode trazer, ao longo da próxima semana, a demanda dos food services, oferecendo maior procura por matéria-prima no setor. Em São Paulo, as indústrias frigoríficas se encontram abastecidas para atenderem, em média, 6 a 7 dias úteis e, por isso, os preços cedem em algumas regiões do Estado.

Em São Paulo, o boi gordo está cotado entre R$ 305,50 e R$ 313,00 a arroba à vista. Em outras regiões do País, o boi gordo registra queda ou se mantém nos atuais patamares. Em Goiás, a cotação é de R$ 291,50 por arroba à vista. No Maranhão, o boi gordo está cotado a R$ 287,50 por arroba à vista. Em Minas Gerais, o boi gordo é negociado a R$ 303,50 por arroba à vista e a R$ 306,67 por arroba a prazo. Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia mantêm os preços estáveis. Em São Paulo, no atacado, o boi capão segue negociado a R$ 19,38 por Kg e o boi inteiro está cotado a R$ 18,74 por Kg.