15/Abr/2021

Os preços do suíno vivo e da carne negociada no atacado apresentam forte movimento de recuperação nesta primeira metade de abril, após terem caído de forma consecutiva ao longo de março. No caso do suíno vivo, as altas são verificadas no mercado independente de todas as regiões. Esse movimento se deve à maior demanda por novos lotes para abate por parte da indústria, depois que as baixas em março deixaram os preços mais atrativos.

Além disso, a demanda por carne no atacado também se aqueceu. Em São Paulo, após acordo entre produtores e frigoríficos na reunião da Bolsa de Suínos da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS), os preços sofreram alta abrupta. Na região produtora de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), o suíno apresenta valorização de 25,3% nos últimos sete dias, negociado a R$ 7,16 por Kg.

Na Região Sul do País, as cotações já vinham apresentando tendência de alta desde a primeira semana de abril. Em Santa Catarina, na região oeste, o suíno vivo registra alta de 12,3% nos últimos sete dias, indo para R$ 7,00 por Kg. No Rio Grande do Sul, no Vale do Taquari, a elevação é de 8,1% no mesmo período, com o suíno cotado a R$ 6,81 por Kg. Outro fator que influenciou a maior demanda da indústria por novos lotes de suínos foi a menor oferta de carne no mercado doméstico, devido aos embarques aquecidos. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.