14/Abr/2021

Segundo a Administração Geral das Alfândegas da China (GACC), o país importou 1,02 milhão de toneladas de carne em março. É o maior volume mensal registrado desde janeiro de 2020 e decorre do fato de o maior comprador mundial de carne continuar a estocar para preencher a escassez doméstica. As importações aumentaram 11,4%, ante 919 mil toneladas em março de 2020, mesmo depois que os preços locais da carne suína caíram acentuadamente desde o início do ano. Isto ocorre no momento em que a produção chinesa de carne suína, sua carne básica, continua sendo afetada pela peste suína africana (PSA), que atingiu o país em 2018. Segundo o Rabobank, o grande volume é provavelmente um recorde e reflete a expectativa do mercado de uma escassez substancial de carne após novos surtos da doença durante o inverno. O sentimento do mercado mudou desde o final de março, com a persistência da doença. Uma onda severa de infecções no primeiro trimestre eliminou pelo menos 20% do rebanho reprodutor no norte da China. Isto fez com que alguns produtores entrassem em pânico e sacrificassem os suínos em início de criação. Fonte: Reuters. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.