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06/Abr/2021

Suíno: casos de PSA na China voltam a preocupar

Um novo surto de peste suína africana (PSA) na China, ocorrido em uma das principais regiões de produção, ampliou o alerta com a doença no país e o receio do setor de que o problema seja maior que o que os números indicam. A doença não é prejudicial aos seres humanos, mas mudou a dinâmica global da indústria de carne suína entre 2018 e 2019, quando reduziu em cerca de 40% o número de suínos no país. O novo surto, revelado no dia 1º de abril, teria eliminado ao menos 20% do rebanho reprodutor no norte da China.

Na província de Henan, a terceira maior produtora de suínos do país, entre 20% e 30% das fêmeas reprodutoras teriam morrido por causa do vírus. A percepção é de que o país passa de novo pelo que ocorreu em 2018 e 2019. Um dia depois dos casos na região norte, as autoridades revelaram um foco na província de Yunnan, no sudoeste chinês. A doença foi identificada em 36 leitões (6 deles já mortos) que estavam sendo transportados ilegalmente. No primeiro trimestre, houve 8 surtos no país, de acordo com as informações oficiais do Ministério da Agricultura da China. No geral, esses casos haviam ocorrido em pequenas fazendas ou em suínos em trânsito na região sul.

Mas, no início de março, o surgimento de uma nova cepa do vírus já preocupava as autoridades locais. Na ocasião, estimava-se que a nova variante teria causado a morte de até 8 milhões de suínos. Para enfrentar a doença, cientistas chineses já trabalham até na clonagem de animais. Pesquisadores usaram células das orelhas dos suínos para o trabalho, a partir do qual já nasceram ao menos 5 suínos. A técnica é vista como opção para preservar e fortalecer os recursos genéticos suínos, que podem ser ameaçados pela epidemia. Fonte: Valor Online. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.