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31/Mar/2021

Boi: avaliação do potencial de novas altas no setor

A expectativa é que o volume de bovinos de safra comece a parecer de forma mais consistente no mercado nas próximas semanas. Com os pastos se degradando por conta da temperatura alta e redução das chuvas, os pecuaristas devem ficar mais estimulados a negociar neste período. Os preços elevados da arroba são reflexos da falta de bovinos para o abate. A expectativa era ter um aumento de oferta neste período, mas o baixo volume de precipitações atrasou a engorda dos bovinos de pasto. Outro fator que impactou foi o valor dos bois de reposição que também estão elevados, pesando nos custos de produção e diminuindo oferta de fêmeas. O volume de vacas abatidas no último trimestre de 2020 foi o menor dos últimos quinze anos. Isso é um indício de uma redução da oferta de carne no mercado, já que as vacas estão sendo represadas para produzir os bezerros.

Com isso, os produtores precisam ficar atentos aos custos de produção já que a reposição e a alimentação estão com valores elevados. Com relação à demanda externa, o dólar e o apetite Chinês por proteína animal devem impulsionar as exportações de carne bovina brasileira. A China precisa da carne brasileira e segue comprando volumes interessantes e vai continuar até o próximo ano. Por conta do câmbio, o produto está competitivo no cenário internacional e se o dólar se mantiver valorizado frente ao Real vamos seguir com boas negociações. No mercado interno, o cenário ainda é de cautela diante do avanço das restrições de isolamento social que já impactam na economia. Quando a economia de um País não está ajustada, o consumidor acaba sentindo e tem que fazer escolhas para ter um orçamento mais enxuto. É isso que está sendo observado com a migração do consumo por proteínas mais baratas como o frango e ovos. Fonte: Notícias Agrícolas. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.