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29/Mar/2021

Frango: preços oscilam com as medidas restritivas

Nesta segunda quinzena de março, observa-se preços distintos do frango no mercado doméstico. Parte dos agentes relata muita dificuldade no escoamento da produção no mercado doméstico, devido ao acirramento das medidas restritivas quanto à abertura do comércio, que afetam significativamente as vendas da proteína a bares e restaurantes. Já outros agentes indicam intensificação nos embarques da carne e aumento pontual das vendas, devido à tendência da população em criar estoques com o anúncio de medidas mais restritivas em muitas regiões. Em São Paulo, no atacado, o frango inteiro congelado registra desvalorização de 1,4% nos últimos sete dias, cotado a R$ 6,00 por Kg.

No mercado de cortes, são observadas oscilações distintas. O coração de frango resfriado acumula desvalorizou de 2,1% nos últimos sete dias, cotado a R$ 17,67 por Kg. Já o filé de peito resfriado, um dos favoritos do consumidor brasileiro para refeições diárias, é comercializado a R$ 9,43 por Kg, alta de 0,9% em sete dias. No Paraná, na região de Toledo, o frango inteiro congelado apresenta alta de 1,7% nos últimos sete dias, negociado a R$ 7,00 por Kg. Destaca-se também a redução do peso das aves abatidas no ano passado.

Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que, em 2020, o setor da avicultura de corte produziu 13,77 milhões de toneladas de carne de frango, 1,8% acima do registrado em 2019. Pelo segundo ano consecutivo, o aumento na produção não esteve atrelado à maior produtividade, mas, sim, ao aumento no número de cabeças. O peso médio das carcaças foi 2,3 Kg em 2020, queda de 1,5% ante o ano anterior e o mais baixo desde 2017. Essa redução no peso médio de abate pode estar atrelada especialmente ao alto custo de produção da atividade ao longo dos últimos anos, diante das elevações bruscas nos preços dos insumos da alimentação, como milho e farelo de soja. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.