19/Mar/2021

De acordo com dados das Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais, do Leite, do Couro e da Produção de Ovos de Galinha, divulgados nesta quinta-feira (18/03) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o País registrou um abate recorde de 49,3 milhões de cabeças de suínos em 2020, um aumento de 6,4% em relação a 2019, o equivalente a 3,0 milhões de suínos a mais. O abate de suínos cresce ininterruptamente desde 2005. No ano de 2020, houve alta em todos os meses em relação ao ano anterior, com destaque para o desempenho de junho (568,3 mil cabeças a mais em relação ao mesmo mês de 2019).

O ano passado teve exportações recordes da carne suína in natura, assim como uma valorização expressiva do produto. Em 2020, o abate cresceu em 11 das 25 Unidades da Federação participantes da pesquisa, com destaque para os aumentos de Santa Catarina (mais 1,68 milhão de cabeças), Paraná (mais 727,7 mil cabeças), Minas Gerais (mais 275,7 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (mais 207,7 mil cabeças) e Mato Grosso (mais 187,1 mil cabeças).

Houve quedas no Rio Grande do Sul (menos 79,0 mil cabeças), Goiás (menos 34,6 mil cabeças) e São Paulo (menos 4,4 mil cabeças). Santa Catarina manteve a liderança no abate de suínos, com 28,8% do resultado nacional, seguido por Paraná (20,2%) e Rio Grande do Sul (16,9%). No quarto trimestre de 2020, foram abatidas 12,5 milhões de cabeças de suínos, o melhor desempenho para o período dentro da série histórica iniciada em 1997, o equivalente a um aumento de 4,9% em relação ao mesmo período de 2019. Na comparação com o terceiro trimestre de 2020, houve queda de 1,8%. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.