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19/Mar/2021

Suíno: evoluindo a recomposição do plantel chinês

Segundo o Ministério da Agricultura da China, a recomposição do plantel de suínos no país tem evoluído e pressionado os preços no mercado interno. O número de suínos vivos prontos para abate no primeiro semestre deste ano deve aumentar cerca de 65% em relação ao ano passado. A peste suína africana (PSA) dizimou o rebanho de suínos da China nos últimos dois anos, forçando o país a aumentar significativamente as importações de proteína animal. Neste ano, o retorno do vírus com a confirmação de novos focos de contaminação levantou preocupações de que a recuperação do plantel chinês possa ser interrompida.

Em janeiro e fevereiro, o número de matrizes subiu 1,1% e 1% na comparação mensal, respectivamente. Em relação ao ano anterior, os aumentos foram de 35% e 34,1%. No fim de fevereiro, o estoque nacional de fêmeas era equivalente a 95% do volume verificado no fim de 2017, enquanto o estoque de suínos vivos permanecia acima de 400 milhões. Em fevereiro, 14,24 milhões de cabeças de suínos foram abatidas, alta de 71,2% ante o ano passado. O incremento da oferta trouxe também um recuo nos preços domésticos. Entre 8 e 14 de março, o preço da carne suína caiu pela sétima semana consecutiva, para 46,26 yuans por quilo, 20,9% a menos do que em igual período do ano anterior.

O Ministério da Agricultura afirmou, ainda, que continuará protegendo a capacidade de produção básica de suínos e melhorando os mecanismos de longo prazo para o desenvolvimento estável e ordenado da indústria. Nesse sentido, autoridades devem seguir acompanhando e supervisionando a retomada da produção para assegurar o abastecimento normal do mercado. Além disso, o governo tende a permanecer implementando políticas de apoio aos produtores, com empréstimos, sistemas de avaliação de impacto ambiental, orientação técnica, além de reforçar a prevenção e o controle de doenças importantes, como a peste suína africana. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.