18/Mar/2021

O início da segunda quinzena de março, quando tipicamente a liquidez interna no mercado de suínos se enfraquece, se somou às novas medidas de isolamento para contenção da pandemia de Covid-19. As novas restrições, além de diminuírem a demanda de restaurantes e de serviços de alimentação, tendem a limitar também o consumo das famílias, à medida que prejudicam a renda e o poder de compra da população. Esse contexto vem pressionando os valores do setor suinícola, do suíno vivo aos cortes, em todas as regiões. Para a carne suína, a desvalorização mais expressiva é verificada para a carcaça, com agentes do setor tendo dificuldade em negociar o produto.

Em São Paulo, no atacado, a carcaça especial registra desvalorização de 8,4% nos últimos sete dias, cotada a R$ 9,52 por Kg. Para os cortes, a queda mais significativa no preço é registrada para a costela, de 3,9% nos últimos sete dias, com o produto negociado a R$ 14,60 por Kg, o menor valor desde julho de 2020, em termos nominais. Na sequência, a paleta desossada apresenta desvalorização de 3,5% nos últimos sete dias, comercializada a R$ 12,70 por Kg. Além da dificuldade atual em negociar a carne no atacado, a apreensão do setor também está voltada aos cenários de curto e médio prazos. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.