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17/Mar/2021

Lácteos: importações recuaram nos últimos meses

Alvo de reclamação dos produtores de leite, a importação de lácteos perdeu força nos últimos meses como consequência da elevação da taxa de câmbio. Segundo o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), o volume total de importações feitas pelo Brasil caiu de 22 mil toneladas em dezembro de 2020 para 14,6 mil toneladas em fevereiro deste ano. O cálculo inclui a importação de leite em pó integral, leite em pó desnatado, iogurtes, soro de leite em pó, manteiga e queijo.

As importações ocorrem muito mais por uma oportunidade de diminuição de custos, não porque tenham qualidade superior. Para março, é aguardada uma nova queda das importações, já que, além do dólar alto, há a valorização expressiva do produto nos leilões da plataforma Global Dairy Trade (GDT). A entidade ressalta ainda que os impactos dos preços do milho e do farelo de soja, utilizados na alimentação animal, começam a ser sentidos em todo o mundo, de modo que produzir lácteos a um custo baixo torna-se cada vez mais difícil. Esse reajuste de preços provavelmente consiga reverter um quadro que o Brasil vinha enfrentando muito forte de concorrência com as importações no mercado interno.

Em 2020, o pico das importações foi percebido entre outubro e dezembro. No período, registrou-se a elevação das aquisições de leite em pó desnatado e leite em pó integral, principalmente. A maior parte do leite importado pelo Brasil nos dois primeiros meses deste ano veio da Argentina (49,3%) e Uruguai (40,2%). Paraguai, Estados Unidos, Nova Zelândia e França também realizaram embarques para o território brasileiro. Fonte: Correio do Povo. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.