16/Mar/2021

Segundo o Rabobank, a produção de carne suína na China deve crescer entre 8% e 10% em 2021, apesar dos novos surtos de peste suína africana (PSA) nos últimos meses. A produção de carne suína vai continuar crescendo, já que o plantel de fêmeas se expandiu na comparação anual, apesar de perdas durante o inverno do Hemisfério Norte. A produção vai oscilar durante o ano. No primeiro trimestre, a expectativa é de um aumento maior por causa de uma aceleração dos abates motivada por preocupações com a doença.

No segundo trimestre, a produção deve se desacelerar. O volume de abate em grandes abatedouros em janeiro de 2021 aumentou 29% na comparação anual, mostrando a melhora geral na oferta de suínos, embora a liquidação também tenha contribuído. O cenário para os preços de carne suína neste ano é incerto. Os preços devem flutuar devido a incertezas sobre o desenvolvimento da doença, interesses relacionados à recomposição, custos de ração e políticas de importação.

Nos últimos meses, vacinas ilegais, novas variantes do vírus da peste suína africana e outras doenças resultaram no aumento da taxa de mortalidade de leitões e do abate sanitário de suínos adultos. Mesmo assim, o plantel de fêmeas na China ainda está entre 10% e 15% acima do verificado há um ano. No entanto, isso é considerado um revés na trajetória ascendente da recomposição do plantel de suínos do país. Os esforços para a recomposição do plantel devem encontrar obstáculos de tempos em tempos, e uma recuperação completa só deve ocorrer depois de 2023. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.