ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

16/Mar/2021

Suíno: PR é considerado como zona livre de PSC

Além de avançar no reconhecimento internacional como Área Livre de Aftosa sem Vacinação, o Paraná conquistou, no dia 10 de março, a chancela técnica da Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) como zona livre de peste suína clássica (PSC) independente. Essa classificação retira o Estado de um grupo formado por 14 outros Estados e garante vantagens sanitárias aos produtores locais no mercado internacional. Segundo a Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento, o pleito de isolar o Paraná foi reconhecido. Agora, o Estado está isolado de problemas que possam acontecer na divisa com o Norte e parte do Nordeste que não são livres.

O Estado pretende ser mais agressivo no comércio mundial. Atualmente, o abate é de mais de 10 milhões de suínos por ano e com perspectiva de chegar a 15 milhões em breve. O Paraná deve produzir neste ano 950 mil toneladas de suínos, se aproximando cada vez mais de Santa Catarina, maior produtor do País. A partir desse documento, haverá a chancela em maio e formação de um bloco único. O reconhecimento internacional já foi concedido ao Paraná em 2016 pela OIE, mas ainda está pendente a chancela como zona única. Em dezembro de 2019, o Ministério da Agricultura já tinha publicado uma instrução normativa que reconhecia o Paraná como área livre peste suína clássica.

A medida foi adotada porque a Zona Livre Específica da qual o Paraná fazia parte estava sob risco iminente de perder esse status sanitário devido ao registro de focos da peste suína clássica em Alagoas. A peste suína clássica é uma doença viral e está incluída na lista de notificação obrigatória pela OIE por ser de fácil difusão. Ela acomete somente suínos e não é transmitida para o ser humano. Os sinais clínicos mais comuns são transtornos circulatórios e lesões cutâneas, acompanhadas de conjuntivite em suínos adultos e distúrbios neurológicos em suínos jovens. O suíno também pode apresentar febre alta, paralisia nas patas traseiras e manchas avermelhadas pelo corpo. Fonte: Suinocultura Industrial. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.