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12/Mar/2021

Boi: preços sustentados pela escassez de ofertas

Os negócios seguem evoluindo de forma lenta no mercado físico de boi gordo. Os frigoríficos aguardam alterações nos fundamentos para traçar de forma mais assertiva as estratégias de compra de gado. Por enquanto, a opção encontrada foi reduzir o volume de aquisições de matéria-prima, com unidades restringindo as escalas ou paralisando as atividades temporariamente. A decisão está calcada na manutenção dos preços do boi gordo em patamares altos, motivada pela escassez na oferta de gado terminado. As programações de abate no País têm ficado entre três e quatro dias úteis.

Os avanços nas escalas ocorrem apenas em algumas regiões, nas quais as empresas são forçadas a pagar os preços indicados por criadores, que tentam garantir as margens diante do encarecimento dos insumos. É o caso de unidades do Pará, onde as indústrias aderiram às máximas pedidas pela arroba, como a única forma de manter a regularidade de suas programações de abate. Assim, no Estado, o boi gordo está cotado a R$ 276,00 por arroba à vista e a R$ 278,00 por arroba a prazo. Além do aperto na oferta, as chuvas dos últimos dias têm dificultado o carregamento dos lotes.

O mercado monitora com mais atenção a situação de São Paulo, praça referência do País, onde o boi gordo está cotado a R$ 305,00 por arroba à vista e a R$ 307,00 por arroba a prazo. Em Goiás, a cotação é de R$ 286,50 por arroba à vista e a R$ 290,00 por arroba prazo. No Rio de Janeiro, o boi gordo está cotado a R$ 278,00 por arroba à vista e em Minas Gerais, a R$ 293,50 por arroba. Na Bahia, a cotação é de R$ 280,50 por arroba. Em Rondônia, a cotação é de R$ 281,00 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, o boi capão segue negociado a R$ 18,57/Kg. O boi inteiro está cotado a R$ 17,81/Kg.