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11/Mar/2021

Boi: preços seguem avançando no mercado físico

O mercado físico do boi gordo continua registrando negócios pontuais nas principais regiões pecuárias, a maior parte para indústrias exportadoras. A arroba ao produtor segue firme, com a oferta restrita de bovinos e a perspectiva de melhora nas exportações limitando o arrefecimento dos preços. Por outro lado, a dificuldade das indústrias no repasse dos custos ao consumidor final de carne bovina não deixa espaço para altas expressivas. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 305,00 por arroba à vista e a R$ 307,00 por arroba a prazo.

A demanda mais aquecida para exportação tem permitido um aumento na liquidez do mercado físico. Nesse sentido, as escalas de abate começaram a avançar, embora isso também se deva à menor quantidade de indústrias em operação. Algumas fábricas paralisaram as atividades, reduziram turnos ou decretaram férias coletivas por causa da escassez de gado. Há relatos de indústrias frigoríficas que estão funcionando exclusivamente para exportação, sem negociar matéria-prima para atender o mercado doméstico.

Os poucos frigoríficos que operam para compor consumo interno, conseguem melhores escalas por meio de preços mais elevados nas suas negociações. No Pará e em Mato Grosso do Sul, a baixa disponibilidade de gado terminado eleva as cotações, para R$ 276,00 por arroba à vista e R$ 278,00 por arroba a prazo (Pará) e R$ 283,00 por arroba à vista (Mato Grosso do Sul). Em Mato Grosso, o boi gordo está cotado a R$ 290,00 por arroba à vista. Em Rondônia, a cotação é de R$ 278,00 por arroba à vista e, em Tocantins, R$ 283,00 por arroba à vista. Em São Paulo, no atacado, o boi capão é negociado a R$ 18,57 por Kg e o boi inteiro, a R$ 17,81 por Kg.