10/Mar/2021

Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o Brasil faturou 19,9% mais com exportações totais de carne suína em fevereiro em relação a igual mês de 2020, alcançando US$ 185,7 milhões. As exportações totais consideram tanto a carne suína in natura quanto a processada. Em quantidade, os embarques externos totais de carne suína também deram um salto, de 20,3%, para 81,1 mil toneladas, no mesmo comparativo.

No acumulado de 2021, as vendas externas de carne suína somam 144,2 mil toneladas, volume 6,12% maior do que no primeiro bimestre de 2020, quando o País havia embarcado 135,9 mil toneladas. Já a receita dos dois primeiros meses de 2021 totalizou US$ 332,3 milhões, com exportações, valor 4,1% superior ao registrado em igual período do ano passado, com US$ 319,1 milhões. A China segue como principal comprador da carne suína brasileira, tendo adquirido em fevereiro 41,6 mil toneladas, volume 34% superior a fevereiro de 2020.

No levantamento por Estado, Santa Catarina ainda é o principal exportador, com 40,7 mil toneladas embarcadas em fevereiro (+16,3% em relação a fevereiro de 2020). Em segundo lugar, o Rio Grande do Sul exportou 21,3 mil toneladas (+30%). No terceiro lugar, o Paraná embarcou 11,3 mil toneladas (+22,4%). O cenário internacional segue altamente demandante pela carne suína do Brasil. Isso, no entanto, não tem afetado a oferta interna destes produtos, que segue ajustada. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.