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05/Mar/2021

Boi: Minerva contesta informações do Greenpeace

A Minerva Foods divulgou nota em que apresenta as iniciativas que tem adotado para coibir a compra de bovinos criados em áreas de desmatamento ilegal. A manifestação ocorreu após a organização Greenpeace publicar relatório sobre fornecimento a frigoríficos de bois de fazendas do Pantanal. De acordo com a empresa, no Brasil, 100% de compras realizadas pela Minerva Foods são monitoradas nas regiões da Amazônia, Cerrado, Pantanal e Mata Atlântica, por meio de mapas georreferenciados de fazendas fornecedoras diretas, garantindo o cumprimento por parte dos fornecedores de rigorosos critérios socioambientais. A Minerva Foods afirma que é líder no combate ao desmatamento ilegal e às mudanças climáticas relacionadas à conversão de terras na América do Sul e única empresa do setor a utilizar sistemas de informações geográficas em todas as regiões no Brasil e no Paraguai.

Entre diversas outras iniciativas, a Minerva Foods é também a primeira companhia do setor a avançar com ações para avaliação da cadeia de fornecedores indiretos. Em 2020, foram iniciados testes com o Visipec, uma ferramenta para avaliação de riscos relacionados a fornecedores indiretos no Brasil, desenvolvida em parceria com a National Wildlife Federation (NWF) e a Universidade de Wisconsin. Testes preliminares realizados em três unidades dos estados de Mato Grosso e Rondônia apontaram 99,9% de atendimento aos critérios definidos pelo Grupo de Trabalho dos Fornecedores Indiretos, considerando o universo de 3.314 potenciais propriedades indiretas mapeadas e avaliadas pela ferramenta de monitoramento. No segundo teste, o resultado foi 99,3% de conformidade, atingindo um total, em ambos os testes, de 3.689 fornecedores indiretos verificados para 2.317 fornecedores diretos, uma proporção de 1,6 fornecedores indiretos para cada fornecedor direto da empresa.

As informações sobre os resultados dos testes estão disponíveis para consulta pública no site de relações com investidores. Em 2021, a companhia trabalhará para implantar a ferramenta de monitoramento indireto de fornecedores em todas as suas unidades localizadas na região amazônica. Ainda assim, vale lembrar que uma das possibilidades para melhorar a rastreabilidade é o uso das Guias de Trânsito Animal (GTAs), cuja responsabilidade é do Serviço de Inspeção Federal (SIF), presentes em todas as fábricas da Minerva Foods. Para isso, é inerente que as indústrias tenham acesso às GTAs, algo que não ocorre hoje. Atualmente, a empresa monitora de forma privada mais de 9.000 fornecedores no bioma Amazônia, compreendendo uma área total de mais de 9 milhões de hectares, uma região equivalente ao território de Portugal. Além disso, também monitora mais de 2 milhões de hectares no Cerrado, Pantanal e Mata Atlântica, no Brasil, e mais de 3 milhões de hectares no bioma Chaco, no Paraguai.

Juntas, todas as regiões monitoradas são maiores que o território da Grécia. Nas auditorias do Ministério Público Federal, o principal e mais confiável procedimento de verificação de terceira parte da cadeia, a Minerva Foods registrou os melhores resultados entre os principais players do setor. Os resultados são públicos e disponíveis para toda a sociedade. Adicionalmente, em recente estudo da ONG Amigos da Terra, os resultados das empresas comprometidas com a agenda foram avaliados. Cabe também lembrar que a Minerva Foods é a única empresa do setor atualmente financiada pela IFC, do Grupo Banco Mundial, que, desde o seu investimento na empresa, apoia seu compromisso com a sustentabilidade e sua liderança no gerenciamento das questões socioambientais de sua cadeia produtiva. Fonte: Valor Online. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.