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05/Mar/2021

Boi: JBS contesta dados de relatório do Greenpeace

A JBS afirma ter havido análise superficial de informações sobre a companhia no relatório da organização Greenpeace sobre fornecimento a frigoríficos de animais de fazendas do Pantanal. O material relaciona de forma equivocada os incêndios em propriedades em 2020 a supostas compras da JBS em 2018 e 2019, com conclusões que desafiam a lógica, afirma a empresa. A partir de análise individual das propriedades listadas pela ONG, a empresa constatou que, no momento da compra, todas as fazendas que forneceram matéria-prima à companhia estavam em conformidade tanto com os pré-requisitos de sua Política de Compra Responsável quanto com protocolos firmados com o Ministério Público Federal. A JBS afirma ter solicitado ao Greenpeace informações para avaliar em detalhe os dados apresentados.

Marfrig e Minerva também são citadas no relatório do Greenpeace, divulgado na quarta-feira (03/03). A JBS apresenta uma análise detalhada dos casos enviados à companhia pelo Greenpeace, bem como a íntegra da correspondência entre JBS e Greenpeace, em seu site. A JBS está enfrentando o desafio de viabilizar o monitoramento de todos os elos de sua cadeia produtiva, assim como já faz com seus fornecedores. Seu sistema de monitoramento utiliza imagens de satélite, dados georreferenciados das fazendas e informações de órgãos de governo como base para a análise diária de mais de 50 mil fazendas de gado. O monitoramento já levou ao bloqueio de 9 mil propriedades por desrespeitar critérios socioambientais. A implementação de políticas de sustentabilidade em cadeias de produção complexas como a da carne bovina no Brasil é um grande desafio, que só pode ser plenamente vencido a partir do trabalho conjunto e comprometido de todos os interessados, conclui a empresa. Fonte: Valor Online. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.