04/Mar/2021

Segundo o Itaú BBA, o ritmo das exportações de carne suína neste ano será determinante para conter qualquer queda nos preços do suíno. O mercado deve estar atento para os embarques, especialmente nos próximos dois meses, quando o consumo interno deve estar mais retraído. A perspectiva ainda é positiva para as vendas externas, com a China, principal importador do produto brasileiro, podendo aumentar as compras por causa da peste suína africana (PSA).

A identificação de novos focos da doença no país asiático ameaça a recuperação do rebanho de suínos, dizimado desde 2019 pelo vírus. O episódio da 'nova PSA' mostra que apesar do aparente avanço na biossegurança nas granjas chinesas, a doença continua circulando, o que é um grande desafio ao tomar novas formas. No Brasil, o foco está nos custos de produção, que seguem sustentados e pressionam as margens dos produtores. O encarecimento dos grãos e a incapacidade de ajuste da produção aumentam a relevância do bom escoamento externo. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.