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02/Mar/2021

Boi: preços estão firmes mesmo com baixa liquidez

O mercado físico do boi gordo segue com baixo fluxo de negócios e os preços pouco variam. A perspectiva é de que em março a disponibilidade de bovinos prontos para o abate cresça e o consumo doméstico de carne bovina reaja, de modo a destravar as negociações entre frigoríficos e pecuaristas. Por enquanto, a irregularidade do consumo no mercado interno tem limitado a atuação das indústrias, que tentam evitar formação de estoques e se esforçam para repassar os custos operacionais. Esse desafio já vinha sendo previsto por especialistas, principalmente após a retirada do auxílio emergencial disponibilizado pelo governo federal.

Na ponta externa, após um escoamento mais lento em janeiro e fevereiro, o mercado pode voltar a se acelerar neste mês, passadas as comemorações do Ano Novo Lunar na China, principal importador de proteína bovina do Brasil. A recuperação econômica no país asiático e em outros importantes parceiros comerciais, com o avanço da vacinação contra a Covid-19, também deve pautar novos volumes embarcados pelo País. No curto prazo, a retomada das exportações somada ao período sazonalmente positivo do início de mês pode influenciar em uma melhora das vendas de carnes.

Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 300,00 por arroba a prazo. No Rio Grande do Sul, a oferta enxuta de gado tem elevado as cotações. A cotação é de 9,90 por Kg a prazo. Em fevereiro, o mercado pecuário no Rio Grande do Sul foi o que registrou maior alta no Brasil: 6,6%. Em Mato Grosso, a cotação é de R$ 296,00 por arroba à vista e, em Goiás, R$ 290,00 por arroba a prazo. Em Mato Grosso do Sul, o boi gordo está cotado a R$ 283,61 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, os preços registram pequena alta. O boi capão está cotado a R$ 18,21 por Kg e o boi inteiro, a R$ 17,39 por Kg.