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01/Mar/2021

Boi: preços estáveis e negociação em ritmo lento

O mercado físico de boi gordo registra fraca movimentação. Os frigoríficos seguem com dificuldades para preencher as escalas de abate, já que o volume de gado terminado ainda é escasso. Por outro lado, a procura por matéria-prima só não é maior porque o escoamento para o mercado doméstico ainda apresenta irregularidades. As indústrias frigoríficas estão preocupadas com a formação de estoques de carne em suas câmaras frias e com o aperto das margens operacionais, por isso, seguem avaliando a melhor estratégia para compra de gado.

O desequilíbrio entre oferta e demanda tem travado as negociações. A perspectiva é de que os negócios evoluam no decorrer desta semana. Sazonalmente, a primeira quinzena do mês costuma registrar maiores compras de proteína animal porque os consumidores estão mais capitalizados, com o pagamento dos salários. Participantes do mercado, entretanto, são mais cautelosos, já que a crise econômica decorrente da pandemia apertou o bolso dos brasileiros. Também em março é esperada a entrada de novos volumes de boiada gorda terminada a pasto para comercialização com a indústria. Neste ano, a safra de boi está atrasada, já que a estiagem no ano passado atrapalhou a recuperação das pastagens.

Outro fator que pode influenciar na quantidade de bois disponíveis é a manutenção do ciclo de retenção de fêmeas, dada a forte valorização do bezerro e do boi magro. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 300,00 por arroba a prazo. Em Tocantins, a cotação é de R$ 276,00 por arroba à vista. Em Mato Grosso do Sul, o boi gordo é negociado a R$ 282,00 por arroba a prazo, e no Paraná, a R$ 281,00 por arroba à vista. Em Mato Grosso, a cotação é de R$ 280,00 por arroba à vista. Em São Paulo, no atacado, as cotações se mantêm inalteradas. O boi capão segue cotado a R$ 18,20 por Kg e o do inteiro é negociado a R$ 17,38 por Kg.