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25/Fev/2021

Boi: preços oscilam pouco e liquidez está reduzida

O mercado físico de boi gordo segue esvaziado, com preços oscilando conforme a realização de negócios pontuais nas principais regiões pecuárias do País. Na ponta compradora, a indústria mantém a capacidade de abate mais baixa, aguardando a absorção de maiores volumes de carne bovina pelo mercado doméstico. Por outro lado, os pecuaristas continuam firmes quanto às cotações, dada a oferta ainda enxuta de gado terminado e os altos custos de produção. Enquanto o boi gordo permanece sustentado e o consumo de proteína bovina evolui de forma lenta, os frigoríficos traçam estratégias para aquisição de matéria-prima sem comprimir ainda mais as margens de lucro.

Isso tem levado algumas empresas a decretarem férias coletivas, principalmente por causa da dificuldade de originar gado. A situação é menos apertada para as indústrias que são habilitadas para exportação. Embora os embarques tenham perdido ritmo no primeiro mês do ano, a expectativa é de que o fluxo aumente com o fim das comemorações do Ano Novo Chinês. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 300,00 por arroba à vista e a R$ 301,00 por arroba a prazo. Em Mato Grosso do Sul, a cotação é de R$ 280,50 por arroba à vista.

Em Mato Grosso, o boi gordo está cotado entre R$ 282,50 e R$ 284,50 por arroba à vista. Na Região Sul do País, o mercado está mais indefinido. As indústrias tentam realizar novos negócios a preços mais baixos, No Paraná, a cotação do boi gordo é de R$ 285,00 por arroba à vista. Em Rondônia, o boi gordo é negociado a R$ 271,00 por arroba à vista. Em Minas Gerais, o preço praticado é de R$ 300,00 por arroba. Em Goiás, a cotação é de R$ 284,00 por arroba à vista. Em São Paulo, no atacado, o boi capão segue cotado a R$ 18,20 por Kg e o do inteiro, a R$ 17,38 por Kg.