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23/Fev/2021

Frango: previsão de recuperação no 2º semestre

Segundo o Rabobank, o setor global de proteína de aves deve mostrar recuperação no segundo semestre, quando se espera maior controle da Covid-19 com a vacinação. No primeiro semestre, deve se manter a demanda online e no varejo, com retração dos pedidos de estabelecimentos de food service. A perspectiva é de que no longo prazo a carne de frango terá maior crescimento global dentre as outras proteínas animais: de 2% por ano.

Isso deve ocorrer apesar de China, Vietnã e Filipinas estarem reconstruindo seus rebanhos de suínos após a peste suína africana (PSA), o que pressionaria as indústrias avícolas em determinadas regiões. Os efeitos da pandemia sobre a indústria são divididos em três etapas. A primeira ocorreu em 2020, com uma mudança significativa do comportamento dos mercados e cadeias de abastecimento. A segunda, que se estende ao longo desse ano, mostra uma recuperação gradual dos canais de venda, com a demanda dividida entre produtos premium no varejo e proteína mais barata. Na terceira etapa, prevista para 2022, deve haver vendas contínuas e robustas com entrega em casa.

As cadeias de valor se tornarão mais digitais, mais inteligentes e mais sustentáveis, e a segurança de alimentos e insumos impulsionará o fornecimento local e o comércio sob pressão. Até o momento, contudo, a atenção recai sobre o movimento de substituição de consumo, que favorece a proteína avícola por ser mais competitiva. Além disso, o mercado mantém no radar os altos e voláteis preços dos grãos, usados para alimentação animal. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.