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22/Fev/2021

Boi: preços estáveis em mercado pouco movimentado

O mercado físico do boi gordo registra ritmo lento. A indústria tem dificuldades para originar matéria-prima e preencher as programações de abate. Mas, a fraca demanda doméstica por carne bovina tem deixado os frigoríficos mais cautelosos e o interesse em formar lotes de bois prontos é menor. Atrasos nos processos de engorda em função do alongamento do período de monta, desenvolvimento tardio do pasto e retenção no abate de matrizes lançaram as expectativas de relativo aumento da oferta para o mês de março.

Entretanto, a perspectiva é de que os novos volumes de boiada gorda não sejam suficientes para provocar uma queda significativa dos preços físicos. Outro ponto de atenção são os altos custos do gado de reposição. Em São Paulo, o boi gordo é negociado a R$ 300,00 por arroba à vista e a R$ 302,00 por arroba a prazo. Em Mato Grosso do Sul, a cotação está entre R$ 279,00 e R$ 281,50 por arroba à vista.

Em Mato Grosso, o boi gordo é negociado a R$ 281,50 por arroba à vista e a R$ 288,00 por arroba a prazo. Na Bahia, a cotação é de R$ 279,00 por arroba à vista. Em Rondônia, o boi gordo está cotado a R$ 272,00 por arroba à vista e em Goiás, a R$ 283,00 por arroba à vista. Em São Paulo, no atacado, os preços seguem estáveis. Ainda que tenham cedido recentemente, o fluxo de escoamento continua inconsistente. O boi capão segue cotado a R$ 18,30 por Kg e o boi inteiro está em R$ 17,64 por Kg.