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19/Fev/2021

Boi: preços estáveis com a baixa liquidez no físico

O retorno do feriado de Carnaval ainda mantém lenta a evolução dos negócios no mercado físico do boi gordo. A liquidez é baixa nas regiões pecuárias do País. Os preços do boi gordo se mantêm praticamente estáveis, embora alguns compradores venham tentando pressioná-los para baixo. A oferta enxuta de gado terminado segue como fator de sustentação das cotações. A conjuntura ainda é de um mercado doméstico mais fragilizado pela crise econômica, o que tem apertado as margens de lucro dos frigoríficos, dada a manutenção dos custos de produção em altos patamares.

O descompasso entre oferta de boiada gorda associada à dificuldade por parte das unidades de abate em repasse de custos operacionais aos demais elos da cadeia produtiva vem gerando um impasse enorme no setor. A situação pode ser minimizada com a entrada da safra do boi no mercado. Entretanto, o volume de bovinos esperado não deve ser significativo a ponto de provocar uma queda generalizada nos preços. Em São Paulo, o boi gordo é negociado a R$ 300,00 por arroba a prazo. Em Goiás, a cotação é de R$ 288,00 por arroba a prazo.

No Paraná, a cotação é de R$ 285,00 por arroba à vista e em Rondônia, R$ 269,00 por arroba à vista. Nesses Estados, há paralisação temporária de plantas frigoríficas. Por outro lado, a demanda firme de plantas exportadoras impulsiona os preços em Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e no Maranhão. Em Mato Grosso, o boi gordo está cotado a R$ 289,00 por arroba a prazo. Apesar das compras pontuais em todo o País, em Rondônia e Tocantins unidades conseguiram preencher as suas escalas até a próxima segunda-feira (22/02). Em São Paulo, no atacado, o traseiro do boi continua cotado a R$ 21,10 por Kg e o dianteiro, a R$ 15,60 por Kg.