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17/Fev/2021

Boi: preços estáveis com os compradores retraídos

A estabilidade de preços ainda é a tônica do mercado físico do boi gordo. A falta de apetite da ponta compradora, aliada à baixa disponibilidade de animais para abate mesmo com a volta das chuvas, mantém estacionada a cotação dos bois terminados. Algumas baixas pontuais ocorrem por causa da inapetência dos frigoríficos em preencherem escalas de abate. Diante da incerteza em relação a como vai se comportar o mercado interno e externo, a indústria prefere pular dias de abate e comprar bovinos somente quando necessário, principalmente aquelas plantas voltadas apenas ao mercado interno, que sentem de maneira mais intensa as limitações do consumidor brasileiro em adquirir carne bovina.

Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 295,50 por arroba à vista e a R$ 300,00 por arroba a prazo. Os preços apresentam recuo em alguns Estados da Região Centro-Oeste, em função da maior cautela de compradores e da paralisação de algumas plantas por causa da dificuldade de originar matéria prima. Em Goiás, a cotação é de R$ 284,00 por arroba à vista e R$ 288,00 por arroba a prazo. Em Mato Grosso, a cotação é de R$ 290,00 por arroba à vista. No Pará, o boi gordo está cotado a R$ 275,00 por arroba à vista. Em Mato Grosso do Sul, o boi está cotado a R$ 290,00 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, a estabilidade de preços continua, apesar de o escoamento da proteína ainda ser lento. O boi castrado está cotado a R$ 18,59 por Kg.