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12/Fev/2021

Boi: preço no físico estabilizado em alto patamar

O mercado físico do boi gordo continua com baixa liquidez. Os frigoríficos estão cautelosos em buscar grandes lotes de bovinos, em função da incerteza sobre como vão se comportar as vendas de carne bovina tanto no mercado interno quanto no externo. Preferem, inclusive, "falhar" a programação de abates, pulando dias de trabalhos, pelo fato de não conseguirem bois para a linha de produção e não provocar novo movimento altista da arroba. Mesmo estável nos últimos sete dias, o preço do boi gordo está estacionado em altos patamares. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 295,50 por arroba à vista e a R$ R$ 301,00 por arroba a prazo.

No Rio Grande do Sul, os preços registram alta tendo em vista a necessidade de frigoríficos preencherem escalas de abate, sobretudo para exportação, com habilitação de novas plantas para exportar para os Estados Unidos. No Estado, o movimento de valorização do boi gordo ganha força em meio à dificuldade enfrentada pelas indústrias frigoríficas na composição de suas escalas de abate, que atendem a dois dias úteis. A habilitação de novas plantas para atender a outros mercados consumidores, como os Estados Unidos, também colabora para o suporte adicional na demanda por bovinos. Assim, o boi gordo está cotado a R$ 285,00 por arroba à vista. Em Mato Grosso, a cotação é de R$ 288,50 por arroba (descontados o Senar e o Funrural). Em São Paulo, no atacado, a carcaça casada de boi castrado está cotada a R$ 18,59 por Kg.