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10/Fev/2021

Lácteos: importação do Mercosul preocupa o setor

A cadeia produtiva de leite pede para suspender as importações “predatórias” de leite em pó do Mercosul Segundo a Associação Brasileira de Leite (Abraleite), o momento atual para a cadeia produtiva do Brasil é difícil e as aquisições de leite dos países vizinhos complicam a situação. O cenário, com a demanda interna retraída por lácteos, sobretudo pelo fim do auxílio emergencial, e uma oferta excessiva atribuída às importações do Mercosul, é prejudicial ao setor no País. Para enfrentar esta conjuntura, o setor apresentou à ministra da Agricultura, Tereza Cristina, pleito indicando suspensão imediata das importações de lácteos da Argentina e do Uruguai, até que os setores produtivos do Brasil e dos países vizinhos estabeleçam tratativas de convivência mútua. O setor leiteiro pede também que os lácteos sejam colocados na lista de exceção do Mercosul.

Isso resultaria na incidência de impostos de importação, da mesma forma que o açúcar brasileiro, que é tributado nas exportações aos países vizinhos. A Câmara Setorial do Leite, que abriga 35 instituições do setor, critica também o forte aumento dos insumos necessários à pecuária leiteira, principalmente milho e farelo de soja, que gerou uma elevação sem precedentes no custo de produção ao longo de toda a cadeia produtiva. Outro ponto de preocupação é a retração no mercado dos principais derivados lácteos (leite longa vida, queijo muçarela e leite em pó), que ocorre devido ao forte descompasso entre a oferta e a demanda. O fim do auxílio emergencial enfraqueceu o poder de compra dos brasileiros. A expectativa é de que a ministra leve o pleito ao presidente Jair Bolsonaro, a fim de reverter imediatamente os danos causados pelas importações do Mercosul. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.